Como professor e investigador educacional, tenho-me preocupado seriamente com os défices de ensino-aprendizagem da língua portuguesa em Cabo Verde.
Se, em certa medida, é compreensível e até mesmo aceitável a responsabilidade que é imputada aos docentes, o estado da língua portuguesa no país crioulo deve-se a diversos fatores, nomeadamente de natureza histórico-cultural, sociolinguística e política, que aqui não analisamos.
Mas os exemplos que vêm de cima, nomeadamente do Parlamento cabo-verdiano, são, amiúde, pouco abonatórios para a educação dos mais jovens, não apenas no que concerne ao domínio da língua portuguesa mas também, em particular, em termos de assunção de valores éticos e do cultivo de boas maneiras e outras normas de trato social.
O vídeo que se segue é ilustrativo de como os bons exemplos nem sempre vêm, no caso, do Parlamento cabo-verdiano:
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